terça-feira, 20 de abril de 2010

Uma ciranda qualquer



Tempo para a festa, tempo para chegar. Tempo que faz do presente futuro e passado. Tempo para curar. Tempo é dinheiro, é música e nome de jornal. Tempo é remédio. Tempo, e logo depois funeral. Tempo de surpresas e paciência. Tempo de castigo e tempo de insistência. Tempo, templo e temporal, não necessariamente nessa ordem. Tempo que não via você! (suspiro). Tempo para te amar e tempo pra te esquecer, para me afogar e depois me perder. Tempo para ir a feira, tempo para o telespectador. Tem polenta, amora e batata. Tem polidor. Tempo para ser tempo. Tempo para despedir da dor. O antes ele não me mostrava, agora vejo que não era amor.

2 milhões de comentários:

eu eu mesmo e Irene disse...

"Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã...
Tempo amigo seja legal"

Acho que vc escreveu tudo sobre esses tal de tempo, gostei bastante. Cuide-se

Dani Lages disse...

Meu amor saiu do armário e se mostrou poeta.
Que lindo!!!