quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Eu, as fotografias e você

Até há pouco tempo atrás, considerando o fato de ainda sermos jovens, estávamos na sala, vestido apenas o que índio veste. Pendurados em um sofá de cordas e misturados aos vinis da Xuxa. Chupeta, mamadeira, leite com toddy, leite com quik. Ah! Chá Matte, bem docinho...
Naquela época a gente era feliz e sabia! Sem qualquer teoria comprovada, feliz de sorriso aberto, como quando Lucky e Saori balançavam os rabinhos, quando meu pai chegava em casa ou quando minha mãe era sempre a última coisa que nossos olhos enxergavam antes de dormir, sempre acompanhado de beijo.
E o dia que vimos o mar? Vou confessar que não lembro a primeira vez, nem a segunda... Mas tenho certeza que a sensação foi das melhores. Posso garantir, mesmo distante da lembrança, que corremos com vontade de molhar os pés, de provar a água salgada. E ainda digo mais, tenho certeza que nos olhamos com aquela cara de descoberta.
Sem mesmo notar, as mudanças de calçados, roupas, colégios e novas formas de pensar, a gente cresceu... e ainda continuamos. Pensando, ás vezes, que ninguém disse que ser adulto seria tão chato... mas, isso não apaga as coisas boas que Peter Pan ainda desconhece.
O que sei é que aprender em dois é mais prazeroso do que sozinho! Que tenho duas vezes mais chances de ser feliz... pelas minhas conquistas e pelas suas. E olha que essa felicidade ainda pode ser multiplicada. Só mesmo minha presença para traduzir o quão bom e como fico à vontade do seu lado! Você também é minha casa, Réré! Ti amo!

1 milhões de comentários:

Anônimo disse...

Que texto lindo!
Tava louca pra arranjar tempo para ler seu blog. Os textos são tão inspiradores, cheios de sentimento... inexplicáveis, como você!